"Livros de Bolso", estimular o hábito da leitura

 

Sexta-feira passada fui à Fnac e cumpri o ritual do costume - manusear os livros, ler as sinopses dos que me pareciam mais apelativos e depois olhar para os preços, obviamente.

Confrontada com a frieza dos números e contemplando os exemplares  que estavam à vista - boas encadernações, bom papel - perguntei a mim própria, pela milionésima vez, a razão de ser de tal investimento inicial já que, em meu entender, muito mais importante do que a apresentação e a qualidade da encadernação é, sem dúvida, o seu conteúdo, aquilo que nos impele e nos leva a desejar  adquiri-los.

Eu não quero livros para enfeitar e pôr na prateleira... quero lê-los, apreciar e associar-me às histórias que nos contam, mergulhar nos enredos que nos apresentam e saborear as descrições que nos fazem, viajando enrodilhada no sofá.

Somos um país pobre, porque insistem as editoras em editar e publicar livros que não estão à nossa medida ou seja, cuja média dos preços se encontra muito acima da capacidade de aquisição da maior parte da população?!...

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