Esforços de Guerra I: a escassez e o racionamento de Recursos
No ano e mês em que se comemora o centenário do Armístício (I Guerra Mundial,11 Nov.1918) entendi fazer todo o sentido introduzir, neste blogue, uma temática que muito me apaixonou a partir do momento em que a ela tive acesso e sobre ela me debrucei: as diferentes medidas de carácter socio-económico tomadas em alguns dos países intervenientes (EUA e Reino Unido), tanto na I como na II Guerras Mundiais.
Estas tinham como objectivo racionalizar as respectivas economias nacionais e libertar recursos para o tremendo esforço de guerra em que estavam envolvidos.
"History is a guide to navigation in perilous times.
History is who we are and why we are the way we are."
"Apesar de os EUA terem estado envolvidos na I Guerra Mundial por, apenas, 19 meses (de Abril de 1917 a Novembro de 1918) foi extraordinária a mobilização da sua economia. Mais de quatro milhões de Americanos serviram nas forças armadas e a economia dos EUA transformou-se numa vasta reserva de provisões de matérias-primas e munições."
A dimensão do exército e consequente necessidade de encontrar os meios de financiamento da guerra, traduziram-se na implementação de medidas político-económicas de extremo rigor, por parte do governo Americano, ao tempo.
Ao assumir o controle da economia e legislando em conformidade o governo criou, entre outras medidas, uma ampla variedade de organismos destinados a implementar e supervisionar políticas específicas em áreas tão diversas como a da agricultura/alimentação, gestão de combustíveis, de transportes ferroviários, etc.
A propaganda foi um dos veículos utilizados para fazer passar as principais mensagens no país, atendendo à necessidade de envolvimento de toda a população no tremendo esforço que lhes era exigido.
Variáveis constantes eram os apelos à cooperação voluntária, à poupança, reutilização e consumo racionais.
Novembro, 03, 2018
Tradução e adaptação
Maria M. Abreu
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