Atendimento prioritário, uso e abusos
Um pouco cansada e bastante revoltada com o uso e abuso, não só do processo utilizado por quem é suposto ter atendimento prioritário, como e essencialmente o do recurso às crianças, filhos, sobrinhos e outros que, inocentemente, servem de moeda de troca dos adultos que as utilizam e a elas recorrem, para passar à frente de tudo e de todos.
E o que é grave e pernicioso, porque acaba por permitir e validar a reprodução e continuidade destes comportamentos fraudulentos, é o silêncio cúmplice que vem acompanhando estes actos.
Todos se calam e ninguém levanta a voz para reclamar:
nem quem se sente lesado, desrespeitado e ultrapassado pelas evidentes fraudes cometidas, nem quem está do lado de lá do balcão de atendimento, que se remete ao silêncio e se refugia na letra de uma lei vaga e cujos limites desconhece.
Sou a primeira a ceder a minha vez quando vejo e sinto que alguém, seja ele ou ela, deficiente, grávida e mães/pais com bébés de colo, sem qualquer tipo de apoio, se encontra numa fila de espera e com dificuldades em aguardar pela sua vez;
mas repudio, profundamente, o uso e abuso que se faz, descarada e constantemente, de tal direito.
Vide Decreto-Lei nº58/2016
(Outubro, 28, 2918)
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