Coimbra, Hino do Colégio de Sta. Maria
À medida que os anos vão passando e com o inexorável avançar da idade, vamos adquirindo uma maturidade que resulta do nosso percurso de vida e das incontáveis experiências vividas e sofridas por cada um.
No que me diz respeito, aquelas que me moldaram e me fizeram "crescer" em termos de aquisição de alguma "sabedoria" foram as negativas, as que deixaram um rasto de sofrimento e devastação, que exigiram processos de luta e muita reflexão face às decepções que foram surgindo e com as quais tive de me confrontar.
Aprender a aceitá-las como parte integrante da vida em sociedade e a com elas saber lidar foi um processo longo e penoso mas que, finalmente, trouxe os seus frutos, os mesmos de que hoje não prescindiria.
A desdramatização, a capacidade de saber olhar para além do que se apresenta como facto consumado e a serenidade a que conduziu este aprendizado, não têm descrição possível em termos de bem-estar interior.
Em termos ideológicos, por exemplo, na eventualidade de existir um "pensamento" dominante, hoje designado como "políticamente correcto", respeito e preservo o meu direito de pensar por mim própria, de me sentir confortável com aquela que foi a minha matriz cultural (e geracional) e rejeito ferozmente qualquer tentativa de "colonização" do pensamento, seja ela qual for e venha de onde vier.
Explicada a minha postura, entendi que deveria fazer esta publicação, quanto mais não seja para salvaguardar um património que poderá, não só corroborar como acrescentar algo em termos de estudo e conhecimento de uma determinada época e cultura portuguesas.
Frequentei este colégio, de que tenho gratas memórias, durante uns anos e, como era obrigatória a disciplina de Canto Coral, entre outros cantos e hinos aprendemos o hino do próprio colégio:
No que me diz respeito, aquelas que me moldaram e me fizeram "crescer" em termos de aquisição de alguma "sabedoria" foram as negativas, as que deixaram um rasto de sofrimento e devastação, que exigiram processos de luta e muita reflexão face às decepções que foram surgindo e com as quais tive de me confrontar.
Aprender a aceitá-las como parte integrante da vida em sociedade e a com elas saber lidar foi um processo longo e penoso mas que, finalmente, trouxe os seus frutos, os mesmos de que hoje não prescindiria.
A desdramatização, a capacidade de saber olhar para além do que se apresenta como facto consumado e a serenidade a que conduziu este aprendizado, não têm descrição possível em termos de bem-estar interior.
Em termos ideológicos, por exemplo, na eventualidade de existir um "pensamento" dominante, hoje designado como "políticamente correcto", respeito e preservo o meu direito de pensar por mim própria, de me sentir confortável com aquela que foi a minha matriz cultural (e geracional) e rejeito ferozmente qualquer tentativa de "colonização" do pensamento, seja ela qual for e venha de onde vier.
Explicada a minha postura, entendi que deveria fazer esta publicação, quanto mais não seja para salvaguardar um património que poderá, não só corroborar como acrescentar algo em termos de estudo e conhecimento de uma determinada época e cultura portuguesas.
Frequentei este colégio, de que tenho gratas memórias, durante uns anos e, como era obrigatória a disciplina de Canto Coral, entre outros cantos e hinos aprendemos o hino do próprio colégio:
Rapariga Portuguesa
É grande a tua missão
Trazes dentro do teu peito
O futuro da Nação.
Amanhã serás mulher
Serás esposa, serás mãe
E nas tuas mãos terás
O melhor que a Pátria tem.
Trabalha pois e avante
Avante com galhardia
Por Portugal nossa pátria
Terra de Santa Maria.
Em termos de conclusão e para os que se debruçam sobre o estudo do Pensamento, eventual análise de conteúdos e mensagens subliminares, estão longe de ser "tenebrosos" os valores veículados neste hino.
O colégio era católico, a minha família católica era e, hoje, apesar da formação que tive e respeitando todas as religiões, não sinto necessidade nem me vejo capaz de integrar qualquer tipo de instituição de índole religiosa.
O colégio era católico, a minha família católica era e, hoje, apesar da formação que tive e respeitando todas as religiões, não sinto necessidade nem me vejo capaz de integrar qualquer tipo de instituição de índole religiosa.
Fiz o percurso de vida que tinha que fazer, dei as minhas cabeçadas mas, entretanto, tenho dois filhos maravilhosos, trabalhadores, responsáveis e com sólidos princípios de vida em sociedade.
Ilustr.Google
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