Hannah Arendt, a Banalidade do Mal

 

«Tentar entender não é o mesmo que perdoar.»

«Esta desculpa típica dos Nazis torna claro que o maior mal do mundo é o mal perpetrado por "ninguém".
Males cometidos por homens sem qualquer motivo, sem convicções, sem qualquer razão maligna ou demoníaca, mas seres humanos que se recusam a ser pessoas.
E é a este fenómeno que chamei a "banalidade do mal"...»

« Desde Sócrates e Platão que se considerou o pensamento como o diálogo silencioso travado consigo próprio.
Ao recusar-se a ser uma "pessoa" Eichmann abdicou totalmente da característica que mais define o "homem" enquanto tal: a de ser capaz de pensar. 
Como tal ele tornou-se incapaz de fazer juízos morais.
Essa incapacidade de pensar permitiu que muitos homens comuns cometessem actos cruéis numa escala monumental jamais vista

« A manifestação do acto de pensar, não é conhecimento, mas a habilidade de distinguir o certo do errado, o belo do feio ... E eu tenho a esperança de que o acto de pensar dê às pessoas a força necessária para prevenir catástrofes, nesses raros momentos em que os navios estão a afundar.»

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