Black Mirror, Nosedive

 

Cada vez mais dependentes das redes sociais e de tudo o que de negativo as mesmas comportam, as pessoas tendem a deixar-se seduzir pela necessidade que têm de se sentirem não só reconhecidas como aprovadas.

Esta necessidade leva-as a uma total sujeição aos termos impostos pelas mesmas (redes sociais) e que, neste caso, se traduzem em índices de popularidade que, numa escala de 0 a 5, obedecem a determinados critérios pré-estabelecidos.
Entretanto, pela sua volatilidade e falta de substância estes critérios acabam por se revelar não só muito discutíveis como, mesmo, de carácter duvidoso.

Estamos condenados a uma cada vez mais presente, ditatorial e invasiva vigilância tecnológica.
Simultaneamente, porque cada vez se lê menos e não há tempo nem vontade de cultivar, estimulando, a capacidade de reflexão individual, acabamos por ser mais vulneráveis e constituir alvos apetecíveis, de fácil manipulação por parte de quem, intencionalmente, explora e faz uso destas estudadas, alimentadas e reconhecidas fragilidades circunstanciais.

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