Das Intemporais Estratégias de Manipulação de Massas

 


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As estratégias são múltiplas, diversas e visam diferentes objectivos.

De uma aterradora actualidade, quem as manipula (às massas) fá-lo deliberada e intencionalmente e, regra geral, não olha a meios para atingir os seus fins.

Quanto aos objectivos, permeiam as mais diferentes dimensões da vida social: tanto a política, como a económica, a religiosa e, mesmo, a cultural.

Eles são os ditadores, auto-proclamados dirigentes políticos, protegidos pelos diferentes ordenamentos jurídicos territoriais, cujo actual e mais conhecido expoente máximo, se centra na figura do Presidente Vladimir Putin.

São, também, os multimilionários empresários que não hesitam em "criar e alimentar necessidades artificiais", junto das populações, de forma a poderem manter e aumentar os seus obscenos impérios.

E os grupos religiosos radicais, ortodoxos, cujas crenças assentam em dogmas de uma ancestralidade milenar e que recorrem a todos os estratagemas, violência incluída, com o objectivo de tentar "colonizar" as mentes de quem se atreve a questionar.

E são, ainda, as minorias e os lobbies por elas criados que, a coberto da democracia e das sociedades democráticas em que se movimentam, mas com semelhantes tendências autoritárias, pretendem impôr um "pensamento único", um tipo de cultura a que, hoje em dia, se deliberou chamar de "políticamente correcto".

Em relação às massas, quanto mais ignaras, mais facilmente se deixam penetrar por uma qualquer ideologia que se apresente suficientemente sedutora para as convencer.

Quanto a mim, ser pensante e amante da liberdade de pensamento (de que não prescindo), qualquer uma destas formas de coerção é uma violência que deveria envergonhar a quem, descarada ou subtilmente, dela faz uso.

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