Activismo e honestidade intelectual


Estou farta de pseudo-activistas que se limitam a desestabilizar e enfurecer as hostes, em nome de interesses mais ou menos obscuros.
De gente medíocre, acéfala, que se abstém de fazer o essencial - meter as mãos na massa - e em nada contribui para melhorar o que está mal, em nome de causas maiores, de objectivos e interesses comuns.
Farta de rebanhos e de gente que consente ser arrebanhada.
De gente que mais não faz senão olhar para o próprio umbigo, que não olha a meios para atingir os seus fins de curto prazo, e se não preocupa com as consequências colectivas dos seus actos individuais ou de grupo.
Farta de gente que reclama e não coloca sequer, em causa, a qualidade e eficácia do seu desempenho e, por arrasto, a dos serviços e prestações que oferecem.
(Novembro, 08, 2018)

E nada mudou, entretanto!...
O que não esperava é que, no decurso dos 2 últimos anos e depois de uma Pandemia, os comportamentos acima referidos tenham posto em causa o próprio Ensino Público em Portugal a ponto de fazer perigar, irremediavelmente, todo o processo de aprendizagem e aquisição de conhecimentos de mais de 1 milhão de crianças e jovens, sobretudo no ensino básico e secundário. (Greves dos Professores).
Não esperava, também, que milhares e milhares de concidadãos, residentes em grandes áreas urbanas -sobretudo a metropolitana de Lisboa -  e totalmente dependentes de transportes públicos como os CF, tenham sofrido contínuas e sistemáticas interferências e sobressaltos, atentatórios do seu direito a organizar e orientar as suas vidas de acordo com os recursos e serviços existentes, previamente estudados e, na maior parte dos casos, antecipadamente pagos. (Greves dos maquinistas e afins)

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