É preciso supervisionar os supervisores
A bater, com frequência, em teclas semelhantes mas, aparentemente, em algumas áreas de negócios e, de acordo com várias experiências relatadas, somos levados a questionar os critérios subjacentes à seleção de quem é incumbido de supervisionar.
Imagino que não seja uma tarefa fácil e também que, entretanto, haja diferentes variáveis em jogo mas, uma escolha acertada é fundamental para a coordenação e desempenho de qualquer equipa de trabalho.
E depois, sim, será preciso vigiá-los, à sua actividade, ao seu desempenho, aos rastos que vão deixando e aos frutos que vão colhendo.
Com a certeza, porém, de que não basta um diploma do ensino superior ou um qualquer curso de "Coaching" para lhes conferir a capacidade de exercer os seus cargos com a dignidade, a visão estratégica (a médio e ou longo prazo), a objectividade, capacidade de isenção e o profissionalismo que lhes deveria ser exigido.
É preciso muito mais, a começar pela experiência e, sobretudo, pela maturidade que a mesma e os anos ajudam a conferir.
Refiro-me a pessoas a quem foi confiada a responsabilidade de supervisionar o desempenho no e do trabalho de outros e de quem dependerá, em última instância, uma avaliação que se pretende/exige, seja isenta e construtiva, no sentido de servir e respeitar os valores e interesses da empresa que representam e, caso se justifique, de corresponderem às expectativas de muitos daqueles que são objecto da avaliação.
É sobre os seus ombros, e obedecendo a critérios que deveriam ser tão justos como rigorosos, que recai a decisão de reconhecer e valorizar os bons desempenhos e de agir em conformidade.
Comentários
Enviar um comentário