Einstein, mundo perigoso
No decurso destes últimos dias tenho-me lembrado, com muita frequência, desta citação de Albert Einstein.
Com a televisão ligada a maior parte do tempo, é com uma grande angústia e uma enorme revolta que vamos ouvindo e assistindo às constantes notícias, reportagens e cenários de dor e de destruição causados por uma guerra completamente estéril, bárbara e totalmente irracional num mundo que, também ele, parece aceitar, pactuar e embarcar na mesma irracionalidade.
Doi-me a alma, e o coração e o pensamento sempre que vejo e ouço o Presidente Volodymyr Zelensky, um exemplo de uma heroicidade que eu pensava não existir mais, de amor à sua Pátria e aos valores a que a mesma aspira, suplicar a ajuda e intervenção das potências e países de cujo apoio tem estado dependente.
Os mesmos países e potências que, muito embora respaldando-o, se permitem seleccionar o tipo de ajuda e apoio que prestam enquanto, simultâneamente, vão assistindo, não serenos mas impávidos, a um rasto de destruição e ao prolongar de um sofrimento que aumentam de dia para dia na sequência dos consecutivos e inqualificáveis ataques contra um país - a Ucrânia - cidades e populações que se sentem e estão, de facto, exclusivamente entregues a si próprias, nos diferentes cenários internos de guerra.
Um povo e uma Nação que tem mostrado ao mundo inteiro ser de uma coragem e resiliência exemplares (mesmo notáveis!) e que tem estado a ser vítima de gravíssimas violações do Direito Internacional, de uma sistemática amálgama de irregularidades e atentados aos mais básicos Direitos, não só humanos como civilizacionais ...
Glória à Ucrânia e ao povo Ucraniano!
Março 05, 2022
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