Depois da última actualização do Windows 10 fiquei com problemas sérios de conexão entre o meu computador e a impressora.
Leiga em tudo o que diz respeito a informática (não sou da geração dos computadores!), passei mais de um mês e horas intermináveis a tentar resolver o problema por mim própria.
Entretanto, ontem fez-se luz e decidi recorrer aos serviços da Staples da minha área de residência.
Contrariamente ao que é habitual - pelo menos na região em que vivo e com a mentalidade instalada, na maioria, de que o que é preciso é encontrar um emprego que garanta um salário no fim do mês e não desempenhar, da melhor forma possível as tarefas que lhe estão associadas - tive um atendimento excelente por parte do Ricardo, um funcionário consciente, muito empenhado e cheio de boa vontade.
Infelizmente não conseguiu resolver o problema na hora e tivemos de optar por soluções mais drásticas.
Lamentei e lamento, profundamente, que se não incentivem os bons desempenhos neste tipo de estabelecimentos.
Em meu entender, as avaliações de desempenho são importantíssimas e, em espaços de atendimento ao público este deveria ser um dos factores a trabalhar e a fomentar, pelo simples facto de constituir uma mais-valia tanto para as empresas como para os trabalhadores.
Poucas são as empresas portuguesas que valorizam e se preocupam, de facto, com detalhes como este, que podem fazer uma enorme diferença.
Por razões que não consigo compreender, e muito menos aceitar, somos uma sociedade muito parca em elogios e pródiga em desincentivar aqueles que se destacam e procuram fazer sempre mais e melhor.
Parabéns ao Ricardo e a todos os que, como ele, acrescentam valor às empresas com as quais colaboram!
(Julho 07, 2019)
Passados todos estes anos continuam a existir muitos estabelecimentos e serviços sem este instrumento de trabalho, que poderia ser mais um em termos de avaliação do desempenho dos diferentes colaboradores e do nível de satisfação de utentes e de clientes.
A prática da nivelação e a filosofia que lhe está subjacente - a de procurar igualar tudo e todos os que não são nem serão, nunca, igualáveis e ou iguais! - jamais serviu, não serve nem servirá o crescimento, produtividade e desenvolvimento de qualquer organização ou instituição, independentemente da área em que se insere.
Esta linha de pensamento favorece e acaba por estimular a preguiça e ignora, desvalorizando, o esforço e o empenho, as forças motrizes do progresso e dos hipotéticos saltos qualitativos que o poderão acompanhar.
Convenhamos, entretanto, que este tem sido o terreno ideal para a manutenção e reprodução do sempiterno sistema atrofiador de recurso às "cunhas"...
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