A bem da Nação, privatizem-se os serviços públicos I

 
A bem do normal funcionamento do país, da desejável e necessária articulação entre os diferentes serviços, do estrito cumprimento dos propósitos que subjazem à sua criação e existência, da justificação dos salários e privilégios que auferem e que são pagos por todos nós, é urgente uma intervenção imediata junto destes serviços e respetivas repartições públicas que grassam pelo país, de forma a acabar com os abusos instalados na sequência dos anos da Pandemia.
Os atendimentos por marcação, em pleno horário normal de funcionamento são uma aberração, constituem um gravíssimo atentado à fluidez e produtividade nos diferentes serviços, demonstram um total desrespeito pelo público e cidadãos em geral e servem, apenas, os interesses daqueles que neles se refugiam.
Se o Estado não tem capacidade para disciplinar e avaliar os seus serviços e funcionários e exigir das suas prestações o que deveria ser expectável então, apetece dizer, melhor será entregar as suas competências a privados.
Talvez, assim, se evitasse o despautério de chegarmos a uma repartição pública, de província, completamente vazia e em pleno horário de funcionamento e sermos mandados embora porque, após a hora de almoço, só se fazem atendimentos por marcação.

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