Diogo Pacheco Amorim, requinte caucasiano
Em tempos de Pandemia (COVID 19), um registo exemplar e de um grande elegância, do comportamento consciencioso, esclarecido e cuidadoso, em termos de práticas de higiene, protagonizado pelo mentor do Chega (partido político de extrema Direita), em tempos candidato à vice-presidência do Partido à Assembleia da República...
Digno de registo é o facto de, sobranceiramente, olhar para si mesmo como sendo caucasiano, de raça branca, totalmente alheio à realidade de eventuais cruzamentos genéticos de que o próprio aparenta ser, também, um produto....
É, também, a mesmíssima pessoa "de bem", vaidosa, conservadora, defensora de "elevados padrões morais de comportamento", aparentemente impoluto mas que, na sua curtíssima, recente e convenientemente escondida genealogia até conta, entre outras curiosidades, com algumas mães solteiras no seu perfil genealógico.
É, também, a mesmíssima pessoa "de bem", vaidosa, conservadora, defensora de "elevados padrões morais de comportamento", aparentemente impoluto mas que, na sua curtíssima, recente e convenientemente escondida genealogia até conta, entre outras curiosidades, com algumas mães solteiras no seu perfil genealógico.
De salientar, com toda a veemência, que o problema não está na realidade em si, mas sim na sua atitude de mentor e guardião de uma moral que se esboroa na sua própria história familiar (a este propósito o jornalista Alexandre Malhado - Sábado - deveria fazer uma investigação mais cuidada).
Ficar-lhes-ia bem, a todos, uma postura um pouco mais humilde e séria, assumindo aquilo que são e não o que desejariam ser, na sequência dos saturantes delírios de grandeza de que parecem ser acometidos.
Resumindo:
"Presunção e água benta, cada um toma a que quer" mas não, nem tudo vale, quando se trata de negar a Ciência, de escamotear a realidade e de, deliberadamente, procurar ludibriar aqueles que nos rodeiam e de cuja aceitação dependemos.
Comentários
Enviar um comentário