A corrida de Rãs
O objectivo era chegar ao topo de uma grande torre.
Juntou-se muita gente para as ver e apoiar.
A corrida começou.
Com efeito, a maioria das pessoas não acreditava que fosse possível as rãs conseguirem chegar à meta e as vozes que se ouviam iam nesse sentido:
- “Que pena! Elas nunca conseguirão…”
As rãs começaram, progressivamente, a resignar-se excepto uma que continuou a subir enquanto as pessoas iam gritando:
- “Que pena … elas não vão conseguir ... Nunca lá chegarão! …”
E as rãs foram-se dando por vencidas salvo uma, a mesma que teimava em não desistir, continuando a subir.
Por fim desistiram todas menos aquela que, só e com um enorme esforço, conseguiu alcançar o topo da corrida.
Abismadas, as outras quiseram saber como é que ela tinha conseguido terminar a prova.
Houve mesmo uma que, curiosa, se aproximou para lhe perguntar como o tinha feito e, para sua grande surpresa veio a descobrir que … a vencedora era surda!...»
Ilustr. Tree frog silk painting by Tammy Vaughan
Contes philosophiques
Tradução e adaptação
Maria M. Abreu
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