Tel Aviv, Repatriamento dos Portugueses
Se a minha mãe estivesse viva teria dito "O homem põe e Deus dispõe" e, independentemente da Fé de cada um, é mesmo o que acontece frequentemente com todos nós, tanto a nível da nossa vida individual como colectiva.
E foi e é o que está a acontecer com o seu neto que, estando no Chipre a aguardar por uma ligação para Lisboa, teve de renunciar (depois de muito hesitar!) ao seu projecto de 2 meses de trabalho na sede da empresa para a qual trabalha, na sequência do ataque do Hamas na manhã do próprio dia em que chegou.
Apesar de considerar que tiveram todos muita sorte - estes Portugueses em processo de repatriamento - por terem conseguido, graças ao Estado Português, fugir de um cenário de guerra sãos e salvos, em comparação com todos aqueles (muitos) que morreram, ficaram feridos e/ou feitos prisioneiros, é sempre de lamentar que os desejos, esforços e projectos legítimos de construção e de evolução sejam frustrados por eventos tão contraditórios, estéreis, cruéis e destrutivos como as guerras, como todos e quaisquer conflitos armados.
Fotografias: LLA
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