Facebook, a praceta lá do bairro

 

Um escritório ... um telefonema...

Num português macarrónico, questões sobre um anúncio mal identificado, em relação ao qual não havia capacidade de resposta, intercaladas por muitos silêncios prolongados.

Pedi contactos com o objectivo de poder, eventualmente, oferecer alternativas, nomeadamente o endereço de email.
Respondeu-me, como já estava à espera, que não tinha mas, surpresa das surpresas(!), avançou com uma solução ... "brilhante", nada intrusiva, bizarra ... não tenho email, mas tenho FB. A senhora pede-me "amizade" e pronto, podemos contactar ...
Assim, sem mais nada ... Fiquei enjoada, mal disposta, perante tamanha falta de bom senso, noção das conveniências, de respeito e atropelo da vontade e privacidade alheias!... o cúmulo da desilusão ... mas prossegui, avancei ... e está com este nome que me forneceu, o seu? ... não ... então? ... "mosquinha doida"... desculpe, não percebi ... "mosquinha doida", insistiu ela...
Uma enorme vontade de, perante tamanha alarvidade, desligar o telefone, sair e ir apanhar ar ... esquecer que estes espécimes acéfalos, invasivos e invasores, proliferam a uma velocidade alucinante e, provavelmente, sem retorno à vista.
(Outubro 18, 2018)

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